quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal do Chefe de Clã

Caros irmãos de caminho,

O Natal está cada vez mais perto e para nós, cristãos, tem um significado especial. Nos tempos que vamos vivendo cada vez são menos os valores e atenção dada à família. Geralmente as pessoas associam o Natal e o encontro ou reencontro da família para a tradicional consoada e a troca de prendas. O pinheirinho deve estar bem decorado e reluzente e o Presépio por vezes é colocado num canto onde não perturbe o normal funcionamento das festividades. Para nós o Presépio deve ser o aspecto fulcral desta quadra, pois representa não só o nascimento de Cristo Menino mas também a Sagrada Família. E é para esta enorme família a que tenho a honra e prazer de pertencer que envio os meus mais sentidos votos de um Santo e feliz Natal, que seja passado entre os vossos entes mais queridos em paz e harmonia e que o novo ano nos traga o que todos esperamos. Trabalho, saúde, paz e acima de tudo a Luz que tanto precisamos para que nos indique o Caminho para a Fé.

São os votos de toda a família Duarte.


Manuel Filipe Duarte, RS
Chefe do Clã de Santiago de Compostela

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Os escuteiros unem-se à JMJ

1.200 jovens Guias e Escuteiros da Europa participarão como voluntários.

Madrid, 6 de Dezembro de 2010 – os escuteiros estão a preparar-se há meses para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Madrid. Para além da JMJ ser a ocasião para que milhares deles viajem para Espanha em Agosto de 2011, eles também farão parte da organização ao contribuir com 1.200 jovens para o grupo de voluntários da organização.

A participação destes jovens é o fruto do acordo entre a organização da JMJ e a União Internacional de Guias e Escuteiros da Europa. É a primeira vez que a Jornada Mundial da Juventude assina um acordo com esta associação para que os seus membros colaborem na organização.

Durante os dias da JMJ, os jovens voluntários escuteiros ajudarão nas funções de gestão e alojamento dos peregrinos, nos lugares preparados para o seu acolhimento e nos actos principais. Estes escuteiros, que virão de 17 países de todo o mundo, trabalharão em grupos de seis pessoas.

A União Internacional de Guias e Escuteiros da Europa é a agregação de 17 associações nacionais de escuteiros formada por 55.000 jovens católicos repartidos por toda a Europa, desde a Rússia, República Checa, Ucrânia à França, Itália e Espanha. Este movimento católico foi reconhecido em 19 de Setembro de 2008 como associação privada de fiéis pela Santa Sé e pela Conferência Episcopal Espanhola.

Não é só para voluntários
Os escuteiros que não sejam voluntários também poderão desfrutar da experiência da JMJ a partir do espírito e unidade que tanto caracteriza este movimento. Nos dias anteriores, de 11 a 15 de Agosto, os escuteiros que participem no programa dos Dias nas Dioceses, como preparação para a JMJ, terão a possibilidade de alojar-se em distintas dioceses de Espanha para estar em contacto com os escuteiros locais e de outros países. Durante esses dias, promover-se-á a oração, a solidariedade e descobrirão as raízes cristãs da cultura espanhola através de actividades relacionadas com a história, o desporto, a arte e a gastronomia.

“Solidariedade e caridade fraterna”
O próprio João Paulo II enviou uma mensagem a estes jovens em 1994 afirmando que os escuteiros estão chamados a “participar, com todo o ardor da juventude, na construção da Europa e dos povos, para que se construa uma sociedade fundada na solidariedade e na caridade fraterna”. Estes são os fundamentos dos princípios dos Guias e Escuteiros da Europa.

Contudo, não se encontra neles somente o espírito da Igreja: os Guias e Escuteiros da Europa estão comprometidos com um estilo de vida baseado na formação do carácter, a saúde, a habilidade natural, o serviço e o sentido de Deus. Como afirma o responsável de guias e escuteiros da Europa em Espanha, Juan Pedro Sánchez-Horneros: “São uma ferramenta da pastoral para as igrejas, um motor de educação na fé dos seus membros e, como tal, um canteiro de vocações para a liderança, a vida social e a vocação pessoal, tanto religiosa como laical”. Por outro lado, sacerdotes e religiosos animam a caminhada dos grupos e as actividades levadas a cabo nas paróquias.